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segunda-feira, 6 de abril de 2020

Além da terra, além do céu - Antologia de poesia Brasileira contemporânea - Vol IV




      Além da terra, 

além do céu -  Antologia de poesia Brasileira contemporânea - Vol IV - Chiado books - 2020



A mais recente publicação de Patricky Field, esta antologia pela Editora Portuguesa Chiado books, conta com a participação da autora Patricky Field com o poema Vinha de Poesias.





www.chiadobooks.com/livraria/alem-da-terra-alem-do-ceu-antologia-de-poesia-brasileira-contemporanea-vol-iv


sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Título de Comendadora – Comendadora Profª. Daniella Gomes de Lima

Título de Comendadora – Comendadora Profª. Daniella Gomes de Lima




Autora do romance "A Mansão Millard"

"Há três tipos de vida: vida dos gozos [hedonen], da política [politikos] e a contemplativa [theoretikos]. A honra [timen] é a finalidade da vida política. Procura--se a honra pela virtude [arete]. Assim, a virtude pode ser tomada como a finalidade da política."     ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco
Se você deseja entrar em contato, faça-o através do e-mail patrickyfield@bol.com.br

No dia 21 de novembro de 2017, a Professora e Escritora DANIELLA GOMES DE LIMA será agraciada com o título de COMENDADORA.


Comendador é o nome concedido à pessoa que recebe uma condecoração honorífica de ordem política, militar ou eclesiástica; alguém que é agraciado com uma comenda, ou seja, um benefício. Atualmente, o termo Comendador é utilizado como um título distintivo de honra, oferecido por algum tipo de autoridade às pessoas que se destacam por ajudar a engrandecer a sociedade, seja por trabalhos ou influências sociais, econômicas e políticas.
Tal honraria que será concedida às pessoas que se destacaram em suas respectivas áreas de atuação destina-se a homenagear  Personalidades, Profissionais, Organizações e Empresários e Autoridades Civis e Militares de grande relevância para o Estado de São Paulo e ao Brasil ,  a ser condecorado e homenageado na solenidade de honraria a ser realizado no dia 21 de Novembro de 2017 no Elegantíssimo Clube  Sírio Libanês de São Paulo  Av. Indianópolis, 1192 - Ibirapuera  São Paulo.
COMENDADORA PROFª. DANIELLA GOMES DE LIMA       
MELHORES DO ANO – Categoria – “ PERSONALIDADE DO ANO / DESTAQUE NACIONAL / MÉRITO SOCIAL CULTURAL – ESCRITORA, TRADUTORA & CIDADÃ QUE ACRESCENTA À NAÇÃO / EXEMPLO DIGNO DE SER SEGUIDO POR TODAS AS PESSOAS DE BOA FÉ, HONESTAS  E DE CARÁTER VOLTADO EM PROL DE UMA SOCIEDADE MAIS IGUALITÁRIA, JUSTA E PERFEITA ”
COMENDA PRÊMIO EXCELÊNCIA E QUALIDADE BRASIL é a mais alta Comenda concedida atualmente no País à pessoas que se destacam em suas áreas de atuação!

Atribuída a Pessoas Meritórias na Sociedade e Famílias, além de Personalidades, Profissionais, Organizações e Empresários e Autoridades Civis e Militares que contribuíram em virtude de sua competência, junto à sociedade, como um exemplo digno de ser seguido por todas as pessoas de boa fé, honestos e de caráter, voltados em prol de uma sociedade mais igualitária, justa e perfeita.
COMENDA PRÊMIO EXCELÊNCIA E QUALIDADE BRASIL é portanto uma Comenda Emérita definitiva, pois perpetuará a gratidão e o reconhecimento, para todo o sempre, dos que cumpriram por seus méritos e serviços relevantes prestados à Sociedade e se tenham tornado pessoas dignas de especial distinção.
Assim, a comenda ofertada se dá em decorrência de ser considerado “ PROFISSIONAL DO ANO / DESTAQUE NACIONAL/ MÉRITO SOCIAL ACADÊMICO & CIDADÃO QUE ACRESCENTA À NAÇÃO / EXEMPLO DIGNO DE SER SEGUIDO POR TODAS AS PESSOAS DE BOA FÉ, HONESTAS E DE CARÁTER VOLTADO EM PROL DE UMA SOCIEDADE MAIS IGUALITÁRIA JUSTA E PERFEITA ”.
Tal honraria será concedida no Elegantíssimo Clube Sírio Libanês de São Paulo – Av.  Indianópolis 1192 – Ibirapuera – São Paulo.


Daniella Gomes de Lima é Professora de Inglês e Espanhol, responsável pelas turmas de Espanhol da UFG/CAJ, Tradutora, Autora dos livros: "Contos de Amor", "Outono no Vento", "Sonetos e Vinha de Poesias", "Cantos do Amor", "Através da Vidraça", e o Romance "A Mansão Millard", publicado no ano de 2016. Premiada pelo Museu Histórico por três vezes consecutivas, com os prêmios de Honra ao Mérito pela poesia "JK de mãos dadas com o povo jataiense", prêmio literário de segundo e primeiro lugar consecutivamente, pela crônica "O segundo que é eterno". Graduanda em Pedagogia, Professora pesquisadora com o título "A esfera familiar como base ao processo de aprendizagem", com publicações acadêmicas autorais em revistas nacionais e internacionais - tradução.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Shades of fear


How much light do you have?
In the darkest night,
in the corners of your mind,
do you get any shade?
Or is it all black and dark?

The shades aren't bad,
they represent the shape of the light,
they bring things cool and fresh,
they're spots of life beneath a boiling sun.

I'm proud of my shades,
of doubt, fear, of insanity,
for the wind of courage shook all the leaves,
and brought a little of light, of certainty,
that I'd go on living in doubt, fear and insanity,
as I'm more than human,
I have divine feelings,
divine flames that shines and goes thru my branches
and leaves,
leaving spots of shading fear, doubt and insanity,
for me to find out what is to really live,
'cause it all is only up to me,
black or white, I'm a mix of those bright shades, 
and I don't want to light it all at once,
until I'm sure of whom I really am and what's my true destiny.



quarta-feira, 6 de abril de 2016

Compre o seu aqui, agora! A Mansão Millard está irresistível, enviada para você!


De forma mais fácil, rápida, para um encontro com os personagens que irão te levar a um segredo arrepiante e apaixonante.
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De Patricky Field:
A Mansão Millard

ISBN
978-85-69794-00-4

Título
A mansão Millard


Edição
1

Valor 
R$ 20,00

Tipo de Suporte
Papel

Páginas
178

Editor(a)
Studio 54 Editora

Autora
Patricky Field  / Daniella Gomes

Transferência ou depósito em conta:
Caixa Econômica Federal
Ag.: 0565
Operação: 23
Conta Corrente.: 4198-1

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patrickyfield@bol.com.br

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Aproveite! E desfrute de uma leitura inigualável!


quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Fundo do poço






Hoje fui ao fundo do poço,
das emoções humanas,
poço fundo, escuro e frio, assustador de diversas maneiras,
fui lá, bem no fundo,
porque estava com sede,
sede de anos, sede de séculos de uma extenuante caminhada pelos deserto,
sede incontrolável,
de romper barreiras, desmantelar barragens, porém não encontrei água,
não encontrei nada,
só a longitude de antes
e a latitude errada.

Fui uma coordenada por tempo demais,
agora, desconecto desse sistema, desse volume morto de sentimentos,
bagunço tudo e jogo ao vento,
para que a poeira seja o paraquedas desses minúsculos movimentos,
espargidos, aspergidos e suspensos,
como em rota de colisão, de desejo e criação,
um "boom" sônico talvez,
um cataclismo reacionário,
um cataclismo catártico acionado pelas bombas hidráulicas de minhas lágrimas,
que não foram colhidas, abrigadas, entendidas, e por isso
então colidiram com a força de mil megatons contra essa barreira represante
esse poço seco que chamo "você", você que é o fundo mais profundo,
mas que jamais conterá o líquido mais precioso,
que é minha alma.

Corri para o mar,
matei minha sede, sem medo do sal,
coordenadas levem ao seu poço cartesiano, se esse é seu plano,
o fundo é seco, e todos o buscam,
acreditando ser o manancial eterno e de lá não saem.
As coordenadas não apontam outra entrada, e zás! Outra alma foi drenada!

sexta-feira, 26 de junho de 2015

I never cite my sources

I never cite my sources,
Maybe that's the reason I'm marginal,
just alike every ordinary bandit,
I don't bring my hopes into the same pot,
I feel them, and there's no biggest crime than that.

Had we had been all in the same pot,
pottering like the old smoke,
We would be like the drug,
Maybe that's the way the whole world's right now.

Citations, not the policial ones,
Citations from who has the sight beyond sight,
Based in all that I've already seen sailed on before,
One may sink in those words of disordered context.

It's only to copy and set it up,
Like a rag doll,
My feelings, poor of them,
Has been left silent for thousand year ago.


Intuition's not enough to us,
Maybe they have never had it, or it has only been spoiled,
Me, who keeps mine,
I try not to cite my sources and not to be inside the same pot.

But it just does not fit the world good,
And I always keep myself, always, speechless,
Maybe that's the reason I'm marginal,
And by everybody, always, invariably... damned.

Patricky Field

Nunca cito minhas fontes





Nunca cito minhas fontes,
Talvez por isso seja marginal,
Igual a todo bandido qualquer,
Não me baseio, sinto, e crime maior que esse não há.

Fossemos todos baseados,
Igual àquilo que se traga,
Seríamos uma droga,
Talvez assim esteja o mundo agora.

Citações, não policiais,
Citações de quem tem a visão além do alcance,
Baseado em tudo o que já vi d’antes navegado,
Naufraga-se em palavras de contexto desordenado.

Somente copiar e montar,
Como boneca de trapos,
Meus sentimentos, coitados,
Foram há milênios silenciados.

A intuição não nos basta,
Talvez não a tenham ou a tenham estragado,
A mim, que conservo a minha,
Tento não citar as fontes e não ser um baseado.

Mas assim não serve,
Sempre permaneço sempre calado,
Talvez por isso seja marginal,
E por todos, sempre, invariavelmente, condenado.

Patricky Field

domingo, 23 de fevereiro de 2014

First things first

If it was a day of sun,
if it was a hopeful dream,
if there was something to hold,
if there was belief enough among us.

If I were brave and stiff,
if I were good enough to bring it on,
if nothing was scaring and cruel,
if there was something besides this world.

If the morning was not the first thing of the day,
if first things first meant no pragmatism and pain,
if the beauty of a word was not the plague of society,
if I were able to see...

The darkness overtook, and what if it wasn't so?
The fear and all those stuffs like failure and curse,
would they be condemned by mistakes of our ancient days?
The shared guilt will never be punished so far, no way.

If the ballerina weren't dancing alone,
if "come and gone" wasn't earthly hiting us,
if I were brave enough,
if the souls were not running thru this rain.

If things weren't changing in vain,
if it was worthy believing in anything,
if the faces weren't smiling behind
the Dorian Gray's portrait.

If there was a road to take,
if the way wasn't covered with stones of fake,
if sincerely I were in some sensitive eyes,
I'd rest my tired shoes and spoiled clothes,
and my tore soul,
if I had it yet,
if I knew it at last,
if there were no ifs, ands and buts,
if first things were really first things first.








sábado, 21 de setembro de 2013

Wherever



Wherever there’s a stain,


There is a cleanser and a piece of cloth;

And a medicine for an aching head,

And glasses for an unfocussed sight.

 

Mistakes and their fixing solutions,

Pain and its prescribed remedy,

You can hurt your ankle

If you dance in the wrong angle any other melody.

 

But salvation comes to all the ones,

It is just a life away,

It’s just at the touch of the hand,

Why can’t I believe you are all insane?

 

I want to live here and now!

Without things that are going to fix me up,

No broken wings, no empty hearts,

I want to hear the sound of the Love in all and more one place;

 

Please, come to me,

Things that are eternal,

Those from the repair center show no need,

Clear and clean without cleansers and gleam;

 

I have this need,

Here and now, exactly right now!

I want to live without afraid of falling apart,

I want to be exactly what you never dared intending to be;

 

Eternal is just a word,

But what is not?

We all are just words that can be erased from the blueprints,

All at once, haven’t you ever thought of your project at real and strong?

 

Things and their reparation,

Reimbursement and fail,

I stopped that cycle for I don’t feel like paying for other ones’ mistakes,

I rather plant a tree and let it grow,

For I can tie a swing,

And only feel the wind.

 

                                              Patricky Field

 

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Daring to jump off

There’s a feeling of no inspiration in me today,
Like my ideas were off, for vacations,
Or my ability to muse was a little lazy,
Out of nothing, inside a thousand of fences,
Who would dare to jump to the other side?

Radical or not, call me silly,
But I rather jump off this cliff,
That no one seems to sight,
That all the ones insist in saying it is not there,
But I know is there, and I know, it is high.

Why to crawl if you can fix your wings,
No response from the service, okay, you are your own warranty,
A screwdriver and a little of glue,
Maybe a white feather or two,
It’s ready, fresh and shiny, once again, like new.

It would be good,
I’d use this tip myself today,
As the sun is fast going down,
But it is still shinning by the other side, on the wall.
Yes, I can see it right from where I am right now.

But the lamps are on; even it is full-sun day;
And I got the memories of a time I not even remember when,
Because it is fictional, like you and me and us all,
Who am I? Who you are?
Aren’t we all this stubborn streaming of thoughts?

And I was trying to tell myself it is easy,
Though I know how difficult it is,
But who can fool the own within?
We are not that silly, or am I mistaken about everything?
I rather live instead of dreaming…

Because I feel like running out of things I never knew I was willing,
Exactly like when we are in the dark, waiting for a light,
But when it comes, it is too late for the eyes,
They are used to that hole where we all have been left inside.
And it is deep, into the depth of our precious lives.

And I’ve just saved this file;
Has anyone done the same to me right now?
Just a click away; or maybe it is not as easy as it is in virtual life,
I can’t see any mouse connected to me, and I can’t jump off this cliff,
Because there’s a Truth wired to a heart, everything connected in an essential link;

Everything there, inside of the one that’s me.


                                      Patricky Field

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Beira do caminho

 

 

 Sentei-me à beira do caminho,
Olhei nas direções Norte e Sul,
Senti o quanto havia caminhado,
Não sabia de onde havia vindo ou por onde
Conduzir meus passos de agora e de então.


 Sim, os de ontem ainda estão vivos,
Os passos ativos me conduzem em direções erradas,
Se só no pensamento penso em seguir à frente,
No coração sinto como se voltasse ou estagnasse,
E nada daquilo tudo o que vivi realmente em mim ficasse.


 Acabo de ver meus sonhos correndo porta afora,
Andando como se nada os pudesse deter,
Como se a mim não pertencessem,
Talvez não pertençam realmente...
Mas se parecem tanto comigo...


 Sou seu deus, são meus demônios,
Afogados num mar de risos contemporâneos
Envoltos numa bruma fria de “depois”, “agora não”,
Sempre “depois”, sempre “perdão”,
“Como vai” apenas, e mais um, mais um sonho que parte sem dizer razão.


 E na música a escala, como na oração,
Mi, dó, ré, e quantas mais,
Ut queant laxis, Ressonare Fibris, Mira gestoru,Para que possam ressoar as maravilhas!
Numa escala próxima à divina,
Criando verdades parecidas com aquelas de nossa primeira vida.


 Não me permita estagnar,
Se não puder correr como o rio
Que seja então uma onda daquele imenso mar,
De soltas notas de desejos primeiros,
De quando na estrada nos pusemos a caminhar.


 Hoje vi meus sonhos caminhando para longe
Percebi que são só sonhos, nem os chamei de volta,
Pus um pé na realidade, outro também, deixei pegadas,
Talvez recobre um pouco da magia se ouvir o som das notas,
Do caminho por aonde vim, da orquestra de minhas botas.

domingo, 16 de junho de 2013

Vento de Inverno

























Aqui hoje há vento, soprando de encontro a mim,

Que assisto, à janela, sua força e presença,

Queria ter sido assim tão forte, imensa,

Capaz de abraçar o mundo, tocar moinhos, ser eu e tudo,

Num grande encontro,

Peso e leveza, ar e grandeza,

Mas junto de tudo aquilo que me faz viva,

Que faz sentir o hoje como única alternativa,

Para sorrir e viver.


 

E agora aqui, logo mais, será noite de inverno,

E quem se coloca a sorrir quando o dia se vai?

Pudessem contar-me todas as estórias de Amor,

‘inda mais agora, com as estrelas brilhantes desse céu,

Ainda assim seria triste despir-se do véu,

Que as estórias viram histórias, que viram história,

Que vira pálida memória,

Hoje não quero mais seguir com o vento,

Peço alento aos mais doces e distintos destinos,

Que tracem aqui comigo,

Seu caminho afinal.



Desejaria que eu pudesse carregar seu sorriso,

Aqui, em meu coração,

Nos momentos mais solitários, nas horas de alegria,

Para que conhecesse todos os meus lados,

E todas as estruturas,

E minhas inquietações

Fossem todas as suas,

E fossem todas dissolvidas,

Não haveria mais dúvida,

Exceto aquela eterna ferida,

Que cicatriza, mas avisa:

Nunca mais, andarilho, nunca mais.



Agora, que o vento deixou de soprar,

Ouço a canção das folhas que ainda caminham,

Essas sim, sem destino,

Talvez a próxima calçada,

Talvez uma longa caminhada,

Sopradas ao acaso,

Não quero ser suas aliadas,

Quero estar aqui, sentindo teu coração, pulsando vida,

Volvendo à casa que deixamos, invadida,

Por aquele vento forte, que me traz ainda à memória,

Um tempo que viria, após esse inverno de agora.

 

Patricky Field







domingo, 19 de maio de 2013

KNUSTE MENNESKER


Jeg har kendt hele verden, ensomhed er ikke i det fjerne;
jeg har tænkt på at vaske håenderne ligesom Pilatos,
så var der ikke på mine skuldre,
så meget vægt på,
som kunne jeg ikke bære...

Første del af et ansigt,der er et hænd til at kærtegne det,
sidste tid i sit hjem, ønsker man at være hel,
ønsker at menneskeheden var en enhed;
så meget til at lave om på det,
til at kende sig selv...

Er den menneskehed klar for denne verden?
Klar for at finde deres skridt forladt tilbage?

Mennesker søger efter evighed
søger efter sandhed,
altid i andre mennesker;
så kort denne livs kunst.

Aldrig... hele.
Hver tanke, hvert ord, det er som et guld sekund
hver del, det er ikke fandt på vejen;
man kan være hel siden fra første øjeblik af livet,
men stadig er der denne fornemmelsen ... aldrig hel...

Mennesker søger efter evighed af deres liv,
i andre menneskers virkelighed ...
hvis de blot kunne kende, i det mindste sig selv
hvis de var ikke blind for at se deres sjæle
og ikke vaskede håenderne...

hele verden ville ikke være en hjem af knuste mennesker.


                                                                                                    Patricky Field

sábado, 16 de março de 2013

O Amor... o que é?

"É complicado, atordoante, te vira completamente do avesso, mas encontrar a pessoa que te completa é a melhor sensação que alguém pode ter. É como se fosse um encontro consigo próprio, e como tal, é claro, amedronta, faz você repensar toda sua vida, e você descobre que não era nada antes de conhecer o verdadeiro amor, e que, depois dele, você já era, está aniquilado se não tiver mais, mesmo que por um dia, sua alma especial ao seu lado."

Patricky Field - em Coração e Ímpeto

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Quando o novo dia nascer


 

A noite vem fria e com sua escuridão,
Há tanto a fazer, mas eu penso em dormir;
O medo de infância era tolo e vão,
O sol retornava todas as manhãs e me fazia sorrir.

Agora, enxergo no escuro o que antes era impossível,
O monstro negro virou-se sombras e luzes,
Da noite, não temo nada, isso parece incrível,
Mas é em plena luz do dia que enfrento meus medos e minhas cruzes.

Por que abrir mão da paz, se tudo é nada?
O medo do escuro é como o medo da verdade,
Se não a conhecermos, a vida não é mais que sombra que passa,
E o grande monstro da infância é a ignorância em qualquer idade.

Não ignore seu momento, viva, da aurora ao ocaso;
Cada segundo é um dom divino porque é único, não retorna;
Podemos escolher entre o amor ou o pouco caso, mas,
De ambos, apenas a você cabe dar a cor, o som ou a forma.

Não temo nada, sou eu parte do Universo,
E um halo novo, de brilho intenso, me faz leve e puro,
Como o teu sorriso me faz desejar em teu olhar estar imerso,
Enquanto os dias passam e as noites fazem um desenho novo em teu muro.

E, não mais os monstros do passado, as noites mal dormidas;
Não mais os dias de angústia por uma mal vivida vida;
É doce o mar, o céu, a estrada por onde eu vou, cada dia;
Eu posso, do caminho, colher flores ou travar a briga.

Mas eu escolho o sol, o brilho da luz em minha alma,
Que tem o amor permitido se acenda, amor pela vida,
Pela força da simplicidade de afeiçoes reais e não forçadas.
Não me chocam as mentiras que murmuram nas calçadas;
Na serenidade de meus passos, por sobre a areia, pedra ou brasa,
Caminho dois mil passos se preciso for, para retornar a casa.

E, na escuridão da noite, há um pedido a fazer,
Que você tenha bons sonhos e desperte tranqüilo quando o novo dia nascer.
 

 


sábado, 15 de dezembro de 2012

O azul que prometi - poema



 

 O azul que prometi

Eu me lembro de um rosto amigo, onde 
Flores nasciam por todo o jardim,
Na fresca manhã de um outono antigo,
Antes que o sol brilhasse sua luz em mim.

Eu o via se encaminhando, ele me trazia paz;
Seu olhar, sempre dedicado, brilhava ao me ver;
E eu sabia que ele não me poderia amar mais
Assim como a ele eu amava, com todo meu ser.

Nosso jardim florescia por seus cuidados,
Eu o observava, cada gesto por sobre as delicadas flores;
Poderiam nos dizer eternos apaixonados
E, por sua doce presença, eu me perdia de amores.

"___ O bouquet mais precioso do jardim,
a ti dedico, amor meu, meu doce encanto.
Quero ver-te sempre assim
Sorrindo ao meu lado, pois que te amo tanto!..."

Ela sorria, com os olhos fechados, ao meu lado;
Eu a observava, confusa com o que ocorria,
Ele a trouxera pela mão até nosso jardim amado
E me apresentava como a algo que apenas lhe servia.

Ela me olhou, quando sua face se inclinara,
Seu sorriso desfez-se diante dele e de mim;
Ele perguntou se o presente não a agradara,
Eu não compreendia do que se tratava tudo enfim.

"___ Lilás?... Mas que espécie de flor é essa?"
Perguntou ela, desapontada, ao meu amor.
"___ Sei que queiras azul, mas a natureza pregou-me essa peça."
Respondeu ele, acanhado apenas por causa de minha cor.

Eles se foram, discutiam por banalidade,
Eu fiquei ali, imóvel, com o forte amor que sentia;
O jardineiro me cuidava para aquela a quem amava de verdade,
Não era eu, somente agora, dolorido, eu percebia.

À noite ele retornou, sentou-se ao meu lado;
Eu aparentava o mesmo aspecto de sempre
Embora, por dentro, se houvesse, meu coração seria quebrado;
Eu ainda o amava como se eu também fosse gente.

Mas ele não percebeu meu amor, como poderia?
A ele eu era somente uma planta florida do jardim;
Então ele me tocou no bouquet que recém nascia
E, com lágrimas a lhe descer do rosto, disse-me assim:

"___ Sei que não tens culpa de tua cor,
ainda gosto-te com a cor que tiveres em ti;
mas, à ela, não agradaste, minha bela flor,
e eu a amo tanto, mas não pude cumprir o que prometi."

Uma lágrima apenas ele deitou em mim,
Seu sal parecia queimar-me as pétalas lilases,
Eu o observei levantar-se e sair do jardim,
A noite era escura, de lua que mudava suas fases.

O primeiro raio de sol me chegou brilhante
E, com tristeza, lembrava-me de ser a culpada;
Por meu amor ser infeliz naquele instante
E por eu ser apenas uma planta que queria ser amada.

Mas ele chegou sorrindo e se aproximou devagar
Tocou-me nas pétalas e no bouquet que se abria.
"___ Azul, tornaste-te azul, mas como pudera mudar?"
Eu me surpreendi com o que ele me dizia.

Não me sentia diferente, nada parecia mudado em mim,
Mas um amor ainda maior crescia em minha essência;
Ele guardou aquela mágica só para nosso jardim
E, a ela, ele nunca ofereceu aquela amada hortênsia.

 Patricky Field







domingo, 18 de novembro de 2012

Não se pode estar pela metade quando questionados pela vida




"___ Eu que lhe agradeço, Richard – Quisty abraçou o amigo com a emoção ainda forte em seu espírito – Hoje, quem aprendeu algo muito valioso fui eu, meu amigo. Aprendi que o tempo vem com suas respostas antes das perguntas serem feitas e que não se pode estar pela metade quando questionados pela vida; ela não admite se estar mais ou menos pronto, mais ou menos ciente ou conhecer apenas a superfície. Quando a vida apresenta a pergunta é preferível a ignorância total da resposta à uma resposta imperfeita e falha. E essa dúvida agora não é mais ignorada porque eu pude compreender o que o tempo leva anos para dizer."   

                                                                       Do livro: Coração e Ímpeto, de Patricky Field.