domingo, 12 de agosto de 2012

Viver apenas ou ser a própria vida para sempre?



"(...) Sempre foram suas flores preferidas nos canteiros, os gerânios que vira Dináh cultivando quando daquela mesma época, em L.A.... Que doce momento... Tê-los vivido, aqueles minutos de amor profundo, além das cordas que tocam a música da rotina, do hoje humano, do estar vivo e, por isso, obtuso, abstraído do conteúdo fora da matéria, matéria essa onde os códigos não tocam a forma pura de energia que preenche as cordas douradas do eu-eterno que pulsa ao longe o que o homem-vivo não pode experimentar, sem que tenha da vida recebido aquele dom gratuito do pequeno segundo, minuto de amor profundo que surge uma vez só e que preenche eternamente aquele elo entre viver apenas e ser a própria vida para sempre."

Patricky Field, em Coração e Ímpeto, pg. 2156.

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